29 de abril de 2011

Ele veeeio!


Adoro incentivar a imaginação da Pissuca. Na verdade, a fantasia é a melhor coisa de ser criança. Depois que a gente cresce, a realidade nos consome. Então... bora aproveitar né? Adoro brincar com ela criando estorinhas com os bonecos, sempre tenho um enredo por trás de respostas a perguntas que ela não entenderia se fosse dita a verdade (aquela nua-e-crua).

E ela viaja... é igual a mãe!
Em um minuto é bailarina, no outro é princesa (antes era a Cinderela, agora é a tal da Aurora da novela da seis. oi?), no minuto seguinte é o super-homem (ãh? pois é... o pai de um dos amiguinhos dela costuma dizer: "por 1 minuto, Julinha não nasce menino".. e aí ela me vem com essa! enfim...)...

Bem, mas heim... voltando ao assunto... então... a Páscoa é terra fértil para criar fantasias (só não barra o Natal). E no nosso caso, tem uma vantagem enorme: Pissuca não tem medo do Coelhinho da Páscoa (o mesmo não posso falar do Papai Noel). Alguns radicais consideram essas épocas como pretexto consumista, eu prefiro considerar como oportunidades para dar asas a imaginação, voar na fantasia e nos divertir horrores. E de quebra, cá estamos nós criando mais uma tradição (já escrevi como gosto de cultivar tradições, né?)

Quase um mês antes o Coelhinho da Páscoa já era assunto e abstendo-me do comentário balde-de-água-fria (ic ic!) de uns dias antes, lá fui eu alimentar o imaginário de Pissuca para criar a fantasia da Páscoa.

A estória foi a seguinte (no fim dou uns bizus):

Na noite anterior, Pissuca coloca uma cenoura na janela (afinal, o bichinho merece um agrado já que virá trazendo vários ovinhos de chocolate). E ficou a dúvida:


SERÁ QUE O COELHINHO VAI VIR?



Na manhã do domingo de Páscoa lá estava a cenourinha, toda mordida pelo coelhinho que deixou a marca de suas patinhas. A cara de Pissuca vendo a cenoura mordida e as patinhas do coelhinho, definitivamente #naotempreco.




E o coelhinho veio nos visitar 2 vezes (de manhã na casa de uma vovó e a tarde, depois da soneca, na casa da outra vovó)

Aí fomos todos à caça. E lá vai Pissuca e sua cestinha procurar as patinhas pela casa que indicavam o lugar onde o coelhinho tinha deixado os ovinhos.


Cestinha improvisada com a aste da orquídea da Bisa (concepção de mamãe, execução de papai)


Atrás da cortina: é clássico, aliás ficou clara a preferência do Coelhinho em deixar os ovinhos atrás de móveis, portas e plantas.





Depois, a farra maior não é nem comer o chocolate, mas descobrir os presentinhos dentro. E ainda dá para esticar mais um pouquinho a diversão pintando carinhas de coelhinho.




Por último, Pissuca foi ajudar mamãe a limpar a sujeira que o Coelhinho deixou.

- Vamos falar pro Coelhinho da próxima vez limpar o pé antes de entrar né, Pissuca?

- É mamãe. O Coelhinho fez sujeira. Ai-Ai-Ai!


Hora dos bizus:

Para fazer as patinhas: usei maizena para as patinhas brancas e café para as patinhas pretas. E como nada nunca sai exatamente como o planejado, esse negócio de molhar o dedo no pó e fazer como um carimbo não funcionou na cerâmica (talvez por causa do uso de cera, não sei). Daí o que fiz foi colocar montinhos para cada parte da patinha tentando montar o desenho. Para a próxima visita do coelhinho preciso melhorar isso... deu pra perceber a gambiarra né? Ficou trash, eu sei!

Para evitar desarranjos e continuar garantindo muita diversão, o Coelhinho pode trazer menos ovinhos e no lugar, deixar alguns mimos: brinquedinhos ou algo especial.
No caso de Pissuca foram miniaturas (baratinhas) de personagens do Toy Story e um palhacinho, cujo objetivo já contei aqui. Tá certo que não adiantou muito porque 2 visitas não tem como não render chocolate até a Páscoa do ano que vem! E falando em mimos, na hora de comprar os ovos o foco é: qual é o brinde que vem dentro?




Claro que a gente sabe que o significado da Páscoa é muito maior.... e lógico que quando chegar a hora vamos contar toda a história e a importância espiritual desse período. Mas, por hora, prefiro mantê-la no mundo maravilhoso da fantasia e a recompensa é isso aí ó:  tem coisa melhor?

 E mamãe aqui já está fervilhando as idéias para a Páscoa do ano que vem!

27 de abril de 2011

A gente PENSA que enrola.


Pissuca deve ter sido uma menininha muito boazinha mesmo heim?! Pois o coelhinho da Páscoa veio visitá-la duas vezes esse ano (aliás, a visita será tema do próximo post... #merece) ... e o resultado é que tem ovo de chocolate até a Páscoa do ano que vem.

Mas além de chocolate, não é que o coelhinho trouxe também uns mimozinhos? Um deles foi um palhacinho dentro de um ovo transparente. Mamãe pensou: providencial para tentar tirar o medo dela de palhaço, afinal, se foi o coelhinho que trouxe, claro que esse tal de palhaço deve ser de confiança! Claro... que nunca! Pissuca não quis nem pegar no palhaço ... pegou os ovinhos que estavam junto e não queria nem que tirassem o palhaço do lugar.

Mas, como mais uma dessas coisas inexplicáveis que acontecem com a cabeça de criança (vai entender?!), outro dia ela pediu para tirar o palhacinho do ovo e agora tá num grude só! Já levou pra escolinha com ela 2 vezes e tem até nome: Palhaço Lelé (de onde ela tirou isso? Não me perguntem!)

Daí mamãe resolve forçar uma barra (aproveitando a lembrança dela da ida ao teatro ver o Peixonauta)


- Quer ir ver o palhacinho no teatro?


Ela parou e, séria, respondeu:


- Não. Quero só desse aqui!


- Desse aqui o quê?


- Quero teatro só desse aqui pequeninho. Não quero teatro do grandão não.


(ic, ic)


#fail



A gente pensa que enrola ... doce ilusão!

26 de abril de 2011

Eu apoio DE FATO!






Eu realmente acredito nisso e DE FATO pratico.

Não estou aqui tentando dizer o que é certo ou errado até porque, como já disse várias vezes, cada um educa os filhos como acha melhor. A questão é que eu acredito sim, firme e sinceramente que palmada não educa.

Claro que não é fácil (ninguém disse que seria) e lógico que eu não sou nenhum poço de paciência (longe disso). É difícil sim e muitas e muitas vezes a mão chega a coçar, principalmente nessa fasezinha crítica dos malbenditos 2 anos.
Mas nessas horas prefiro juntar meus dedinhos, entoar um mantra e contar até 10... 1000...10.000 (ou, às vezes usar a terapia do grito: um bom grito extravasa instantâneamente toda e qualquer pressão interna - não é gritar com a criança, é gritar ao vento se é que me entendem! rs).

Na minha opinião bater não resolve a questão. Já estive em dúvida no início, não me sentia capaz de bater mas me questionava se não o deveria e algumas vezes me senti meio na contra-mão do que muitas mães que eu conheço defendem. Mas hoje (lendo e estudando sobre o tema), tomei o partido (e muitas vezes sou criticada veladamente por causa disso): estou convencida, pelo menos para mim, bater não é opção. Acredito que existem outras formas de punir que sejam menos agressivas e me orgulho de dizer que nunca dei uma palmadinha sequer em minha filha.


Talvez educar sem bater seja mais demorado, mais trabalhoso do que educar pelo medo (que ilude um resultado imediato). Mas decidi seguir por esse caminho (e arcar com a pressão) pois confio que os efeitos futuros serão mais coerentes com o que eu acredito. Se realmente serão??? Não sei, só o tempo vai dizer!

             Limites sem trauma (Tânia Zagury)

E para quem quiser ler um pouquinho mais sobre o assunto: 
http://www.naobataeduque.org.br/site/campanha/index.php
http://www.bateremcriancaecovardia.com.br/




18 de abril de 2011

Será que o coelhinho vem?

- Será que o coelhinho da Páscoa vai trazer ovinhos pra Júlia?

- Nãaaaaao mamãe! É a galinha!

(ic ic!)

5 de abril de 2011

Intensa atividade cultural... (e a fase do medo)


Então.. essas últimas semanas têm sido de intensa atividade cultural. 

Teatrinho "Chapeuzinho Vermelho" + parquinho no Barra World + Teatrinho das Princesas ;
No último fim de semana foi a peça do "Peixonauta".
E outros planos em breve..


Novas experiências (bem.. não tão novas assim, já que a primeira vez que ela foi ao teatro tinha 1 ano e 4 meses... foi na peça "O Cirquinho da Luíza", uma peça específica para bebê que, aliás, merece deixar registrado aqui como foi) e muitas brincadeiras...
Mamãe feliz por dias proveitosos de alegrias para filhota, e também cumprindo mais uma missão de mãe-educadora: a de estimular o lado cultural (iniciado lá no Cirquinho e que, após tempos de tormenta comportamental, agora pretendo dar continuidade).

Acho legal criar esse hábito desde cedo, estimular o gosto pelo teatro, assim como pela leitura... Não... ela ainda não lê né gente (minha filha é um gênio sim (!), mas não a esse ponto...hehehe).. mas leio livrinhos com ela desde que ela tinha meses de vida. Primeiro a gente imitava o som dos bichinhos que apareciam nos livros; depois que ela começou a falar, a gente dava nome a esses bichinhos e outras coisas.. hoje ela folheia os livrinhos e conta uma estorinha inventada (e que só faz sentido para ela.. rs) com as imagens que ela vê. Enfim... tudo vira um aprendizado divertido.

Com as pecinhas não é diferente.. não deixa de ser um aprendizado, mas com muita diversão...


O mais legal é que ela agora entende e acompanha as historinhas... 

“Mamãe, o lobo mal faz mingau”
“A chapeuzinho vermelho caiu aí o lobo mal pegou ela”

"A Marina estava na casa, junto com o Zico"


Emite opiniões...
“A branca de neve é linda mamãe”


E tira suas conclusões... 
“A cabeça do tio é de peixe” sobre o carangueijo da sereia Ariel. 
"O Zico estava triste com medo da chuva, mamãe"


Tudo bem que não pode ficar muito perto que ela fica em pânico (a tal fase do medo), há que se manter aí uma certa distância para ela ficar menos apavorada (#ficaadica de comprar os ingressos para lugares não muito perto do palco e, de preferência nas pontas das fileiras, para eventuais pânicos incontroláveis e/ou afastamentos temporários)... mas acompanha tudo e no final ela adora ter ido.
O que não dá é para não levá-la só para ela não ficar com medo... não estimulo, claro: não obrigo a tirar fotos e fico a uma distância em que ela se sinta segura ao mesmo tempo vou tentando ambientá-la na historinha, perguntando para ela sobre as coisas que estão acontecendo, enfim, tentando tornar menos desconhecida aquela situação. ... assim, acredito que com o tempo (e o fim da tal fase), esse medo vai passar.

E no fim o que eu percebi é que ela gosta mesmo de assistir (tanto que presta atenção o tempo todo, não se dispersa) apesar do medo.

Não sei se é a melhor conduta, essa de não evitar o contato dela com essas situações que ela tem medo. Mas ao mesmo tempo, acho que isso deve ser trabalhado de alguma forma...

Como essa história de ser mãe é mesmo aprender a pilotar com o avião em pleno vôo... a gente vai tentando e fazendo aquilo que o coração manda... no fim a gente vê como fica!


Teatro para bebês!

Como estou retomando a vida cultural de Pissuca, acho que merece deixar aqui registrada a primeira experiência dela no teatro.
É uma peça específica para bebês, numa linguagem especialmente dedicada a eles.
A propósito, essa peça "O Cirquinho de Luiza" voltou a cartaz e eu já planejo levar Pissuca na outra peça " O Bebê e o Mar" que também voltou a cartaz.

No blog da Liliana (que é uma fofa) tem maiores informações. http://www.lilianarosa.blogspot.com/


*** Texto registrado em 28/03/10 - Pissuca com 1 ano e 4 meses - Pissuca foi pela 1a vez ao teatro - "O Cirquinho de Luiza" teatro para bebês ***

A Pissuca começou cedo sua vida cultural; foi introduzida no mundo das artes cênicas... rs... Fomos num teatrinho para bebê (pra bebê meeeesmo a partir de 6 meses), muuuuuuuuito legal! A Julia ficou quietinha prestando atenção na peça inteira. E depois da peça os bebês podem ficar brincando no cenário. A Júlia gostou demais. Chama "O cirquinho de Luiza". É uma atriz portuguesa (Liliana Rosa) que fez uma peça para bebês baseado em peças do tipo na Europa e testou a peça toda com a bebê dela. Já está 3 anos em cartaz. Muito show de bola mesmo... ela age como criança e os bebês ficam vidraaados. Tudo bem que tem uns que não tem jeito ... eu bem tomei um banho quando um dos gêmeos que estava do nosso lado, resolveu mexer no potinho de água (que é usado na peça).


Eu fiquei, como mãe, fiquei verdadeiramente emocionada com a peça, com a forma como a Julia prestou atenção e se encantou com a atriz em cena. Lindo cenário, lindas músicas, linda história. Enquanto a Julia se encantava com os movimentos e sons, eu me encantava com o que era dito, com toda a intenção e significado por trás da historinha que era contada. Se houver oportunidade, com certeza, voltaremos para ver de novo!

E olha só que coincidência?!.... Ontem foi dia do Circo! RS... E vale aqui um PS. Será que vou ter oportunidade de levar minha filha para ir a um espetáculo de circo? Meu pai sempre me levava, lembro que ele mesmo adorava e fazia questão de me levar, era só chegar um circo em Brasília que eu já me animava para ir... Eu ainda cheguei a levar minha afilhada Camila para assistir um espetáculo quando ela era bem novinha (hoje já está uma moça... aff.. to mesmo ficando velha – ô clichÊ!), mas hoje em dia eu quase não vejo circos. Uma pena! Gostaria muito que minha filha também pudesse se encantar pela magia e alegria de um espetáculo de circo.

A peça tem um blog (foi como eu descobri.. nas minhas andanças pela Net à procura de coisas pra divertir a Julia... apesar que parece que só ficará em cartaz até agora em abril). O blog é: ocirquinhodeluisa.blogspot.com

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